Há alguns meses atrás, os astrônomos encontraram um mundo alienígena turbulento com a temperatura que durante o dia chegam a cerca de 2.000 graus Fahrenheit (1.093 graus C),com possibilidade de ocorrência de chuvas de vidro, com fortes ventos chegando a 4.500 mph e uma atmosfera nebulosa, blow-incendiados contendo nuvens altas atado com partículas de silicato.
Uma equipe de astrônomos, liderada por Laura Kreidberg e Jacob Bean da Universidade de Chicago, e utilizando o Telescópio Espacial Hubble da NASA, descobriu claras evidências de nuvens na atmosfera do planeta chamado GJ 1214b, considerado uma ‘super Terra’. As nuvens do planeta podem ser constituídas de cloreto de potássio.
O GJ 1214b, localizado a ‘somente’ 40 anos-luz da Terra, na direção da constelação do Serpentário, é classificado como uma super Terra pelo fato de sua massa ser intermediária entre a da Terra e a de Netuno. Este tipo de planeta está entre os mais comuns na Via Láctea, nossa galáxia. Devido ao fato de tais planetas não existirem em nosso sistema solar, a natureza física deles é amplamente desconhecida.
“Realmente excedemos os limites do que é possível mensurar com o Hubble“, disse Kreidberg, autora do trabalho. “Este avanço dá início à fundação para a caracterização de outras ‘Terras’, com técnicas similares”.
“Eu acho que é muito empolgante o fato de podermos usar um telescópio como o Hubble, que não foi projetado com isso em mente; fazer estes tipos de observações com tal precisão e realmente levantar as propriedades de um pequeno planeta orbitando uma estrela distante“, explicou Bean, um professor assistente e investigador principal do projeto.
A atmosfera do planeta consiste inteiramente de vapor d’água ou algum outro tipo de molécula pesada, ou poderia conter nuvens a grande altitudes que nos bloqueiam a observação do que há abaixo.
Devido à sua proximidade ao nosso sistema solar e ao pequeno tamanho de sua estrela mãe, o planeta GJ 1214b é a super Terra mais fácil de ser observada. Ele transita, ou passa em frente à sua estrela mãe a cada 38 horas, dando aos cientistas uma oportunidade de estudar sua atmosfera quando a luz da estrela filtra através dele.
A descoberta em si do planeta foi feita em 2009 pelo MEarth Project, que monitora duas mil estrela anãs vermelhas à procura de planetas.
Fonte: messagetoeagle.com
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